Realismo
Assim como vários outros movimentos (Simbolismo, o Romantismo, o Parnasianismo e outros), o Realismo surgiu no século XIX, na França. O movimento veio após o Romantismo. Nessa época, aconteceram muitas mudanças, principalmente nos pensamentos filosóficos. Várias tendências como: o positivismo, determinismo, darwinismo, socialismo e outros, se formavam.
Essas filosofias influenciaram o movimento, que visava à observação da realidade, por meio da razão e da ciência. A geração romântica não se baseava nesses conceitos, uma vez que o Romantismo prezava pela subjetividade. Os realistas trabalham todos os aspectos e emoções com a materialidade.
O Realismo possui características, como falado no parágrafo anterior, fundamentadas no pensamento concreto, lógico e científico. A idealização dos objetos e sentimentos, executados pelos poetas românticos, são desprezados no meio dos realistas. A poesia do Realismo é focada nas críticas sociais, em descrever a realidade tal como ela é.
A descrição é uma característica marcante nessa escola. O amor e as donzelas do Romantismo perdem o valor no Realismo, reduzindo a mulher a apenas um objeto de prazer e dos homens. Elas são com quem os homens cometem o adultério. Com um formato simples na escrita, os realistas procuravam justificativas para as atitudes dos personagens.
Algumas características do Realismo se aproximam a Literatura naturalista. No Naturalismo, era comum tratar de sexo abertamente. Eles acreditavam que o ser humano era um produto, resultado do meio em que vivem e eram seguidores da hereditariedade. Dessa forma, tinham uma ligação direta com as teorias de Charles Darwin.
O escritor brasileiro Aluísio de Azevedo representa o naturalismo no país, com sua obra publicada, em meados do século XIX, chamada de 'O mulato'. Outra literatura produzida por ele foi 'O cortiço'. O idealizador do movimento naturalista foi o francês Émile Zola, com seu livro 'O romance experimental'.